Detetado primeiro caso clínico de homem viciado em Google Glass
Apesar dos Google Glass serem relativamente novos no mercado, já há um estudo clínico nos Estados Unidos sobre o caso de um homem que envergava este wearable 18 horas por dia e que apenas o tirava para dormir ou tomar banho.
Médicos de San Diego afirmam ter encontrado o primeiro caso de distúrbio provocado por vício na Internet através de Google Glass. O paciente é um homem de 31 anos que foi internado numa clínica para abuso de substâncias já em setembro do ano passado (a primeira versão do produto foi disponibilizada em fevereiro de 2013).
O corpo clínico colocou o homem num programa de recuperação e publicou os resultados do caso no US National Library of Medicine.
De acordo com o Business Insider, o homem usava constantemente os Google Glass e apenas os retirava quando ia dormir ou tomar banho. Antes de ter sido submetido a tratamento, ele estava a usar o dispositivo cerca de 18 horas por dia e tornava-se irritável e conflituoso se não o deixassem envergar o wearable no trabalho.
Os médicos fizeram um historial clínico do paciente e descobriram que ele sofria de mudanças de humor, sendo que também tido problemas com depressão, ansiedade, fobia social, transtorno obsessivo-compulsivo, álcool e tabaco.
Durante a fase inicial de tratamento, notou-se que o paciente realizava uma série de movimentos involuntários com a sua mão direita – dirigindo-a à zona da têmpora e tocando-lhe com o dedo indicador, fruto do hábito de interagir com o touchpad dos Google Glass.
O tratamento durou 35 dias e, no final, o homem registou melhorias na sua memória a curto prazo e na clareza do processo de raciocínio, além de uma redução na irritabilidade.
retirado de: exame
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