Os Descobrimentos como berço da ciência moderna
Exposição
Nem derrotista nem eufórica, '360º Ciência Descoberta' mostra a importância de portugueses e espanhóis nos séculos XV e XVI. A partir de hoje na Fundação Gulbenkian, em Lisboa.
"Seria lamentável se, neste nosso tempo em que as regiões do globo material foram abertas, o globo intelectual permanecesse encerrado dentro dos estreitos confins das antigas descobertas." A frase pertence ao britânico Francis Bacon, considerado o "pai" da ciência moderna, e pode ser lida na exposição "360º Ciência Descoberta", que hoje abre portas na sede da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Resume em 27 palavras a razão de ser de uma exposição que pretende mostrar como os Descobrimentos portugueses e espanhóis abriram caminho às conclusões de Copérnico, Kepler e outros tantos génios da ciência do século XVII.
A primeira carta náutica portuguesa. O astrolábio, que permitia ler a latitude. O único manuscrito do matemático Pedro Nunes. Os primeiros desenhos de animais exóticos como o tatu do Brasil. O primeiro globo terrestre. "Preciosidades", segundo o comissário da exposição, Henrique Leitão, investigador do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia da Faculdade de Ciências (UL), que ajudam a escrever uma página da história tantas vezes mal contada.
retirado de: DN ARTES
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